Freiras “viram” prostitutas para libertar mulheres em bordéis

27/11/2015 15:25 / Atualizado em 07/05/2020 01:27

Um exército de freiras que trabalha no resgate de vítimas do tráfico de pessoas se passando por prostitutas infiltradas em bordéis e comprando crianças que eram vendidas como escravas, terá sua atuação expandida para 140 países.

John Studzinski, um banqueiro e filantropo, que preside a Talitha Kum, disse que a rede de 1.100 irmãs opera atualmente em cerca de 80 países, mas a demanda por esforços para combater o tráfico e a escravidão está subindo globalmente.

O grupo, criado em 2004, estima que 1% da população do mundo é traficada de alguma forma, o que se traduz em cerca de 73 milhões de pessoas. Destes, 70% são mulheres estão com 16 anos ou menos.

Detalhando alguns casos envolvendo tráfico e escravidão, Studzinski disse que o tratamento de algumas vítimas era horrível. Ele falou de uma mulher escravizada como uma prostituta que estava presa por uma semana sem comida, forçada a comer suas fezes quando ela deixou de ter relações sexuais com uma meta de 12 clientes por dia.

Em outro caso extremo, uma mulher foi forçada a ter relações sexuais com um grupo de 10 homens ao mesmo tempo. Leia matéria completa no Razões para Acreditar