Furo do Globo mostra reviravolta em caso do porteiro de Bolsonaro
O porteiro que prestou depoimento não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa
O porteiro que prestou depoimento e anotou no livro o número 58 da casa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não é o mesmo que fala com o PM reformado Ronnie Lessa no áudio divulgado pelo deputado Carlos Bolsonaro (PSL). As informações são do Lauro Jardim, do O Globo.
O avanço na investigação foi divulgado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Lessa chegou a prestar dois depoimentos em outubro sobre esse caso envolvendo o condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente Jair Bolsonaro morou até 31 de dezembro e onde agora mora Carlos, um dos filhos do presidente.
Lessa, que está de férias, é suspeito de ter disparado contra o carro que marou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.
O caso surgiu na última terça-feira, 29, após o Jornal Nacional, da TV Globo, trazer à tona o depoimento do porteiro do condomínio. Em duas ocasiões, ele disse ter recebido autorização do “senhor Jair” para entrar no residencial.
No dia seguinte, Carlos Bolsonaro, filho do presidente, publicou um vídeo em suas redes sociais em que mostra uma ligação da portaria autorizando a entrada de Élcio Queiroz, no condomínio, que é investigado de ser o motorista do carro usado no assassinato.