Garçonete mostra pés sangrando por uso obrigatório de salto no trabalho
Em grande parte dos restaurante, lojas e escritórios, as mulheres são obrigadas a usarem maquiagem, uniforme e salto alto durante o expediente. No entanto, o uso contínuo de sapatos desconfortáveis pode causar muitos problemas para a saúde das funcionárias.
Uma foto publicada por Nicola Gavins, de Alberta, no Canadá, no dia 4 de maio é mais uma prova de que o sexismo ainda está muito presente no mercado de trabalho. Em seu perfil no Facebook, ela compartilhou uma imagem dos pés de uma amiga obrigada a trabalhar o dia inteiro de salto e um texto de desabafo sobre a postura machista da empresa.
“A política deles ainda é obrigar que as funcionárias usem saltos, a menos que haja restrição médica. Os pés da minha amiga sangraram a ponto de ela perder uma unha, mesmo assim foi repreendida pelo gerente por mudar o calçado”, escreveu Nicola.
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Depois do ocorrido, o restaurante se manifestou e divulgou um comunicado afirmando estar “triste” com a publicação. O estabelecimento também disse que iria conversar com o gerente citado, negando qualquer política de exigência de salto.
A foto já tem mais de 1,7 mil reações e 11 mil curtidas. Confira abaixo a tradução do texto:
“Para aqueles que eu conheço que comem nos Restaurantes Joey (Av. Jasper, em Edmonton, especificamente).
A política deles ainda é que as mulheres da equipe usem saltos a menos que tenham restrições médicas, os pés da minha amiga estavam sangrando ao ponto de ela perder a unha de um dedo e ela ainda foi desencorajada e repreendida pelo gerente do turno por trocar o salto por um sapato rasteiro (ele lhe disse especificamente que os saltos seriam necessários em seu turno do dia seguinte).
Além disso, as mulheres da equipe precisam comprar um uniforme/vestido que custa $ 30, enquanto os homens podem se vestir com uma roupa preta de seus próprios guarda-roupas (e não são obrigados a usar saltos).
Requisitos arcaicos, sexistas e uma política totalmente nojenta.
Eu tenho muitos amigos na indústria de serviços e conheço muitas mulheres que ainda recebem ótimas gorjetas sem precisar sacrificar seu conforto enquanto sevem. Vou optar por continuar a apoiar esses estabelecimentos.”