Garota de 19 anos tem complicações após cirurgia bariátrica
A jovem Amanda Rodrigues, de apenas 19 anos, veio a falecer no último sábado, 28, no Hospital Dr. Beda, em Campos dos Goytacazes (RJ), após sofrer uma embolia pulmonar decorrente de uma cirurgia bariátrica. Mas, na verdade, ela entrou para uma estatística subentendida que destrói a autoestima (e muitas vezes a vida) de milhares de pessoas: a gordofobia.
Vítima de bullying desde a adolescência, a jovem teve sua trajetória descrita em um texto elaborado por sua irmã, Mayara Rodrigues, no Facebook. A publicação já conta com mais de 144 mil reações e quase 45 mil compartilhamentos.
“As crianças da sala dela não aceitavam a minha irmã porque ela era gordinha. Amanda não podia sentar na mesma mesa das meninas na hora do lanche, não podia ser do mesmo grupo nas brincadeiras, na hora do parquinho e da educação física, e muito menos conviver junto na sala de aula. Amanda foi uma criança excluída pelas meninas”, relatou Mayara.
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A cirurgia bariátrica era vista como uma alternativa da garota ter uma vida “normal”, entretanto, Amanda apresentou uma estranha queixa de dor na perna após o procedimento cirúrgico. A mãe da garota procurou os enfermeiros e relatou ao médico responsável pela operação, Gustavo Cunha, que a garota tinha um histórico de trombose.
O médico, por sua vez, receitou doses de anticoagulante e Amanda teve alta posteriormente. Acontece que 10 dias depois ela retornou ao hospital alegando intensas dores na região da barriga e foi levada rapidamente para a UTI. “A minha irmã teve embolia pulmonar, dentro do hospital, no socorro, e ninguém descobriu. O médico sabendo do histórico da minha irmã nem desconfiou da trombose”, explicou Mayara em seu texto.
Veja a publicação na íntegra: