Gatos de cemitério, amados e bem cuidados

Por Fátima ChuEcco (da ANDA)

Todo mundo sabe: onde tem cemitério tem gato. E isso é um cenário comum em diversos países. Alguns cemitérios, inclusive, ficaram famosos pela presença dos felinos, como é o caso do Recoleta, em Buenos Aires (Argentina) e o Père Lachaise, de Paris (França), onde desfilam gatos gordos e sossegados, acostumados a posar para fotos.

O ambiente dos cemitérios é agradável para os bichanos já que passa a sensação de segurança (distante das ruas, cães e com circulação pequena de pessoas) e onde se pode tomar sol tranquilamente sobre os jazidos que também servem de abrigo.

Muitos felinos acabam morando em cemitérios

Em muitos dos cemitérios, tanto no Brasil quanto no Exterior, protetores e simpatizantes dos felinos não apenas alimentam como também se encarregam de castrar e vacinar os bichanos, e promover doação de filhotes. Os gatos não causam doenças, não atacam as pessoas e ainda impedem a proliferação de ratos, além de que, enterram suas fezes evitando problemas com higiene. Mesmo assim, de tempos em tempos, surgem relatos de extermínios criminosos. Colônias inteiras no Brasil já foram devastadas por veneno ou mesmo a pauladas.

O método de CED – Captura, Esterilização e Devolução tem sido uma forma eficaz de manter sob controle as colônias de felinos em várias partes do mundo. É um método ético e assertivo porque quando se retira (ou extermina) abruptamente todos os gatos de um cemitério ocorre o chamado “efeito vácuo”, ou seja, rapidamente outra colônia se forma e o problema nunca acaba. Manter os gatos residentes no local saudáveis e castrados evita a invasão de mais gatos e, como na Argentina e na França, pode até atrair turistas.

Confira o final dessa história e veja outras notícias sobre animais na ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).

Em parceria com ANDA

Agência de Notícias de Direitos Animais e maior portal de notícias sobre animais do mundo.