George Floyd foi assassinado por asfixia mecânica, apontam 2 autópsias
Um dos pedidos de autópsia foi feito pelo condado de Hennepin, onde fica Minneapolis e o outro pela família do segurança
Os laudos de duas autópsias, divulgadas nesta segunda-feira, 1º, atestam que, George Floyd, homem negro assassinado por um policial branco em Minneapolis, nos Estados Unidos, foi realmente morto por asfixia mecânica.
Um dos pedidos de autópsia foi feito pelo condado de Hennepin, onde fica Minneapolis e o outro pela família de George Floyd.
De acordo com os legistas de Hennepin, a parada cardiorrespiratória que levou o segurança a morte foi causada por “contenção e compressão do pescoço” e com isso, a morte se trata de um “homicídio culposo”, disseram em um comunicado.
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O laudo da autópsia pedida pelo condado de Hennepin ainda apontou que doenças cardíacas arterioscleróticas e hipertensas, intoxicação por fentanil e uso recente de metanfetamina também contribuíram para o morte de George Floyd.
O advogado que representa a família do segurança afirmou nesta segunda-feira, que o resultado da autópsia independente concluiu que a morte foi causada por asfixia e perda de fluxo sanguíneo no cérebro.
O assassinato do norte-americano George Floyd, provocou reações em todo o mundo. Mesmo afirmando que não conseguia respirar, o homem de 46 anos foi sufocado até a morte por um policial branco durante abordagem na última segunda-feira, 25, em Minneapolis (EUA). Protestos antirracistas explodiram, primeiro em Minneapolis, depois em dezenas de cidades americanas e do mundo.
Derek Chauvin, foi demitido junto com os outros três policiais que participaram da ação. Ele foi preso, na sexta-feira, 29, acusado de assassinato em terceiro grau. Pela lei do estado de Minnesota, quando um indivíduo não tem a intenção de matar, mas age com grande indiferença à vida humana, levando alguém a morte, é chamado de assassinato em terceiro grau e pode levar ao criminoso, 25 anos de prisão.