Gina Indelicada é usada em fake news sobre grupo contra Bolsonaro
Uma disseminação de Fake News está usando a Gina Indelicada – uma página de humor na internet – para atacar as mulheres que montaram um grupo no Facebook contra Jair Bolsonaro.
Nos ataques, fala-se que a principal explicação para o crescimento vertiginoso do grupo seria um truque: a página Gina Indelicada, com centenas de milhares de seguidores, teria mudado de nome. O Facebook nega oficialmente.
O criador do personagem Gina Indelicada, Henrique Lopes também nega. a venda do grupo é falsa. Os o grupos da Gina, podem ser acessados pelos usuários. Lopes vem sendo alvo de ofensas provocadas pelos notícia falsa.
- Auxílio Gás é pago hoje; confira todas as datas de pagamento
- Auxílio Gás é pago em fevereiro; confira o calendário completo
- Auxílio Gás é pago hoje para beneficiários de NIS final 3
- Abono natalino no Bolsa Família em 2024 ainda é um mistério
Com o sucesso, elas as garotas viraram alvo nas redes sociais: são chamadas de “putas”, “vagabundas” e acusadas de fazer campanha para alguma candidatura. Alguns dizem que elas deveriam apanhar ou até serem estupradas. Algumas das administradoras da página desativaram perfis pessoais ou vetaram comentários.
No vídeo abaixo, está a criadora do grupo, Ludmila Teixeira, quando apenas tinha 6 seguidores. Ela teve de desativar seu perfil pessoal e está sofrendo vários ataques machistas e racistas. “Estou com medo”, diz. Alguns ataques defendem o estupro.
Mulheres Unidas contra Bolsonaro” atingia a marca de quase 1 milhão de seguidoras, num movimento descentralizado espalhado pelo Brasil, com voluntárias arregimentadas às pressas. Não havia mãos para aprovar tanta gente ao mesmo tempo. Apenas ontem, foram 600 mil novas seguidoras.
Um ponto que foi alvo de debate é a discrepância do número de membros do grupo. Para quem está inserido na rede, aparecem mais de 1,6 milhão de mulheres, mas oficialmente o número é de cerca de 928 mil ( número das 23hs de quinta).
Segundo um porta-voz do Facebook, isso acontece porque o número visível dentro do grupo, que é fechado, inclui pessoas que foram convidadas mas ainda não responderam ou não tiveram seu nome analisado pelas administradoras.
O número de membros que está disponível para não-membros do grupo reflete apenas o número de pessoas que realmente participam do grupo”, diz o porta-voz. Mas, a julgar pelo número interno, em muito breve será atingido o patamar de 1 milhão. Há pelo menos 800 mil mulheres à espera de aprovação ou que ainda não aceitou o convite.
As pessoas no Facebook são sempre informadas por uma notificação de que foram convidadas para fazer parte de um grupo. Só é possível receber convites dos contatos na plataforma, nunca por uma pessoa desconhecida e que não tenha nenhuma conexão online com você.”