Ginga com tapioca pode virar patrimônio cultural potiguar
Uma petição online sugere que o tradicional prato da Praia da Redinha seja registrado como bem imaterial do Rio Grande do Norte
Peixe frito, azeite de dendê, goma, mandioca e coco. Esses são os principais ingredientes de uma das mais tradicionais iguarias da culinária potiguar: a ginga com tapioca.
De origem indígena, a comida foi adotada à mesa dos pescadores da comunidade da Praia da Redinha, litoral de Natal, há mais de 60 anos.
Para realçar o seu valor cultural, um abaixo-assinado online lançado recentemente sugere registrar o prato como patrimônio imaterial do Rio Grande do Norte.
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Simples e saboroso, o petisco tem popularidade entre os paladares natalenses e, segundo a descrição da petição, “merece ser uma reconhecida iguaria que representa o sabor e a cara do povo potiguar”.
Os diversos quiosques no Mercado Público da Redinha são os locais de referência para o consumo. Por lá, a ginga com tapioca é o prato mais pedido pelos turistas.
Mesmo sem abaixo-assinado, a ginga já tem sucesso garantido.