Golfinhos explorados são torturados em pesquisas médicas
Por ANDA
Muitas pessoas estão cientes de que a Marinha dos EUA explora golfinhos-roazes na Baía de San Diego para fins militares. No entanto, nem todas sabem que estes golfinhos são constantemente abusados em pesquisas médicas invasivas.
A veterinária Stephanie Venn-Watson trabalha para a National Marine Mammal Foundation (NMMF). A organização sem fins lucrativos de Shelter Island alega que há mais de mil estudos envolvendo golfinhos cativos e selvagens.
Registros mostram que a NMMF recebeu US$ 11 milhões em bolsas de governo em 2016, assim como US $ 700 mil em taxas de serviço do Marine Marine Mammal Program.
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Os golfinhos-roazes são treinados para detectar minas subaquáticas como parte de uma missão militar. Já a pesquisa médica é realizada sob o pretexto de curar doenças humanas como a diabetes tipo dois.
Mantidos aprisionados na baía de San Diego há décadas, os golfinhos explorados pela Marinha desenvolveram uma série de doenças crônicas semelhantes às dos humanos, como cálculos renais, doenças hepáticas, sobrecarga de ferro e sintomas de pré-diabetes.
“A prevalência dessas condições no programa de golfinhos da Marinha é muito maior do que na natureza”, explicou Naomi Rose, cientista de mamíferos marinhos do Animal Welfare Institute, em Washington, DC.
Ela acredita que a pesquisa deveria focar na proteção dos animais ao invés da cura de doenças humanas.
Em um estudo de 2016, os golfinhos receberam cortisona – um esteroide hormonal – para determinar quais níveis podiam ser medidos na gordura dos mamíferos. O estudo exigiu até nove biópsias de gordura, retiradas das costas dos golfinhos durante cinco dias.
Confira o final desta história e outras notícias inspiradoras sobre animais na ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).
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