Governo Bolsonaro usou Fiocruz para produzir cloroquina
Documentos revelam que Ministério da Saúde usou recursos públicos emergenciais que seriam destinados à contenção da pandemia do novo coronavírus
O Ministério da Saúde, do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), usou a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para produzir 4 milhões de comprimidos de cloroquina. Para isso, a pasta usou recursos públicos emergenciais que seriam destinados a ações contra a pandemia do novo coronavírus.
Os documentos que revelam tal uso dos recursos públicos foram revelados pela Folha de S. Paulo, e são datados de 29 de junho a 6 de outubro. Eles mostram a produção de cloroquina e também do Tamiflu pela Fiocruz, destinados a pacientes com covid-19. Nenhum dos medicamentos apresentaram eficácia comprovada contra a infecção do novo coronavírus.
Para a Fiocruz, foram destinados R$ 457,3 milhões para “enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”. Na última sexta-feira, 5, a fundação afirmou à Folha que produziu cloroquina para entender ao programa nacional de prevenção e controle da malária. Em 2019, o Brasil teve 156.629 casos de malária, segundo o OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
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