Governo descarta distribuir autoteste de covid pelo SUS
Anvisa ainda não liberou a utilização do autoteste no país
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira, 27, que, caso aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os autotestes de covid-19 não serão distribuídos gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o ministro, eles serão vendidos nas farmácias para “a sociedade que tiver interesse em adquirir”.
Para Marcelo Queiroga, os autotestes vão facilitar o acesso da população ao teste de covid-19 e, com isso, será possível “um acompanhamento adicional do ritmo da pandemia”.
- Estes sintomas do Alzheimer surgem a partir dos 30 anos
- Pesquisa mostra relação entre dieta e interrupção de crescimento de câncer
- Estudo aponta vitamina que pode baixar a pressão arterial em idosos
- Estudo descobre bebida que é capaz de reduzir a pressão arterial
No dia 19, a Anvisa decidiu por quatro votos a um adiar a decisão se autoriza ou não o autoteste no país, e pediu mais dados para o Ministério da Saúde.
Um dos principais pontos levantados pela Anvisa é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial. Os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.
O Ministério da Saúde informou que já foram enviadas as informações solicitadas pela Anvisa. A reunião da diretoria colegiada do órgão para deliberar sobre o assunto está marcada para esta sexta-feira, 28, às 10h.
O que é o autoteste?
Já à venda em farmácias e supermercados na em países da Europa, como Portugal, o autoteste custa, em média, € 3 (cerca de R$ 20). Ele é parecido com o teste rápido, mas pode ser feito por leigos, em casa
O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab –uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.
Com informações da Agência Brasil