Prioridade “número 1” de Haddad será “pacificar” o país - Reprodução/Facebook

O candidato do PT, Fernando Haddad, me disse que, caso eleito, que sua prioridade “número 1” será “pacificar” o país, buscando um entendimento com os mais diversos grupos políticos e partidários.

Seria muito difícil, segundo ele, governar uma nação dividida e ressentida, movida pelo ódio e incompreensão, gerando um clima permanente de instabilidade política.

O presidencial tem dito em conversas reservadas que entende parte dos eleitores de Bolsonaro – e essas reclamações deles devem ser ouvidas com atenção.

Jair Bolsonaro (PSL), segundo Haddad, foi a forma como milhões de brasileiros encontraram de expressar sua insegurança e frustração com um país que gerou muito mais expectativas e entregou resultados abaixo do esperado nos níveis econômicos e sociais.

É algo, segundo ele, como uma “febre” que deve ser acompanhada, afinal revela um problema no “corpo social”. Haddad afirmou nessas conversas reservadas que muitas nações já passaram por esses episódios de ódio e os políticos tiveram abrir diálogo para conseguir governar.

A tarefa não será fácil. De um lado, há grupos ressentidos no PT diante do que consideram injustiça contra Lula. E, de outro, Bolsonaro, caso perca, já anunciou que não aceitará o resultado das eleições e vai tentar mobilizar forças contra o novo governo, obrigado a lançar medidas econômicas que promovam equilíbrio das contas públicas e crescimento econômico.