Harvard procura alunos de São Paulo

O professor de Harvard Nitin Nohria vem em breve para o Brasil para encontrar novos talentos. Confira os detalhes na coluna de Gilberto Dimenstein, publicada no jornal Folha de S. Paulo neste domingo, 24.

Por que, afinal, uma viagem ao Brasil tem a ver com a sobrevivência daquela escola? Na resposta, você verá como se molda a educação de excelência no século 21.

Para Nitin, uma das principais razões de sua faculdade se destacar é a qualidade dos alunos. O Brasil é, hoje, segundo ele, um dos cinco mais importantes países a serem acompanhados por quem estuda o futuro dos negócios.

“Queremos sempre atrair os melhores alunos de cada país, capazes de empreender e inovar. Podemos estar nos Estados Unidos, mas temos de ser radicalmente globais para nos mantermos inovadores.”

Esse ambiente cria um círculo virtuoso. Para ele, a escola poderia adotar o slogan informal de Nova York, cantado por Frank Sinatra (“If you make it there, I’ll make it everywhere”), ou seja, se você se dá bem ali, o mundo vai abrir as portas para você. Há um processo permanente de estímulo à competição, com a apresentação de projetos e planos de negócio dos estudantes.

Neste ano, aliás, eles estão inaugurando uma incubadora-modelo, reunindo professores, pesquisadores e alunos das mais diversas áreas, da medicina à engenharia, para trabalharem juntos. O projeto, nascido dentro de uma antiga estação de televisão, foi batizado de HI (Harvard Innovation).

A tendência histórica, na visão de Nitin, é as nações emergentes terem escolas de negócios cada vez melhores. Vejam como, na área de ensino de negócios, cresce o prestígio internacional de instituições como a Fundação Dom Cabral, a Fundação Getulio Vargas e o Insper.