Henry Borel sofreu sessão de tortura antes de morrer, diz polícia
De acordo as investigações, o vereador agredia o menino com chutes, rasteiras e golpes na cabeça
As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam que o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) teria praticado uma sessão de tortura contra Henry Borel, de 4 anos, semanas antes da morte do menino.
Para os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca), o vereador agredia o menino com chutes, rasteiras e golpes na cabeça.
De acordo com os policiais, as agressões ocorriam desde fevereiro e com o consentimento da mãe do menino, Monique Medeiros. As informações são da TV Globo.
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As investigações apontam ainda que no dia seguinte ao enterro do filho, Monique passou a tarde no salão de beleza de um shopping na Barra da Tijuca.
Dr. Jairinho e Monique foram presos na manhã desta quinta-feira, 8, após a Justiça decretar a prisão temporária de 30 dias do casal. De acordo com a polícia, os dois são acusados de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.
Entenda o caso Henry Borel
Henry Borel morreu no dia 8 de fevereiro. Segundo a mãe, ele foi encontrado por ela caído em um dos quartos do apartamento ondem moravam os três.
O casal alegou que o menino sofreu um acidente e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar”. Ele foi socorrido, mas chegou ao hospital já sem vida.
Os laudos da necropsia de Henry informam que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração no fígado causada por uma ação violenta.