Homem agride e abusa sexualmente de cadeirante em Minas

A vítima estava  dormindo dentro de casa em Montes Claros

Uma cadeirante de 26 anos foi agredida e abusada sexualmente na madrugada desta terça-feira, 27, em Montes Claros (MG). Ela dormia quando a casa foi invadida e o crime foi praticado.

Homem agride e abusa sexualmente de cadeirante em Minas
Créditos: iStock
Homem agride e abusa sexualmente de cadeirante em Minas

O homem, que não foi identificado, conseguiu escapar. Ele possui uma tatuagem de uma cruz próximos aos olhos e usava blusa preta, bermuda colorida e chinelos.

A vítima foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital Universitário Clemente de Faria.

Como agir em caso de estupro

Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.

É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).

A vítima foi levada por um grupo de 12 homens para um matagal e violentada

Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.

Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.