Homem coloca supercola em vagina da esposa por causa de ciúmes
Mais um caso de violência doméstica tem indignado o mundo: na África do Sul, um homem de 40 anos achou que estava sendo traído e, como vingança, decidiu colocar supercola na vagina de sua esposa. As informações são do site O Globo.
No caso, o marido ameaçou a mulher de 45 anos com um facão e a obrigou a se despir. De acordo com a imprensa local, a esposa relatou: “Ele me mandou deitar e abrir as pernas e, em seguida, tirou supercola e aplicou na minha vagina. Eu chorava e implorava para ele parar, mas ele não parecia se importar”.
Após a ocorrência, a mulher tentou remover a cola, mas ela não poderá ter relações sexuais novamente. Além disso, ela está sofrendo dores muito fortes na região.
- 73% das brasileiras temem assédio no carnaval. Saiba como se proteger
- Afinal, o que é saco de Douglas e o que pode causar ruptura na cavidade?
- Vaginismo: o que é, o sintomas e as causas da condição
- Esta é a provável causa da sua insônia e cãibras musculares
O marido fugiu e não foi visto desde que a violentou. A esposa disse que quer denunciá-lo, mas tem medo que ele volte e a machuque novamente.
Veja como denunciar a violência doméstica
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.