Homem é obrigado a provar que não roubou própria roupa

James Conley III, um administrador americano, alegou ter sido vítima de racismo no último dia 30 e fez questão de escrever textão nas redes sociais para desabafar sobre a situação, ocorrida na loja de departamentos “Old Navy”.

De acordo com relato do rapaz, que é negro, ele estava no estabelecimento quando foi abordado pelo gerente, que queria saber se ele pagaria pela roupa que estava usando.

• Segundo o artigo 140 do parágrafo 3 do Código Penal Brasileiro, ofender a honra de qualquer pessoa com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem pode resultar em ação penal por injúria racial. Saiba como agir em caso de racismo.

“Fui acusado de não pagar pela minha jaqueta que ganhei no Natal e que eu estava usando na loja. Enquanto fazia minhas compras, vieram me perguntar se eu levaria a peça. Primeiro comecei a rir, porque não acreditava no que estava ouvindo”, contou.

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O funcionário teria afirmado, inclusive, que todos os clientes que usam roupas da loja na própria loja são vistoriados para ter certeza de que foi comprada antes.

E ainda tem mais. O cliente também foi cobrado pela peça que vestia.

Indignado com a situação, James chamou a gerente-geral da loja, que confirmou através de gravações que o rapaz não havia roubado e já estava com a jaqueta quando entrou na loja.

Jornais locais informaram que os funcionários que constrangeram o cliente foram demitidos.

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