Homem é preso após assediar menina de 12 anos no WhatsApp na BA
Ainda segundo a SSP, o acusado teria mantido relações sexuais com uma criança de 4 anos
A Polícia da Bahia prendeu na tarde da última quarta-feira, 12, um homem de 30 anos, acusado de aliciar crianças e adolescentes através das redes sociais. As autoridades chegaram até o suspeito após a mãe de uma vítima se passar pela filha e trocar mensagens como ele através do WhatsApp.
Rafael Matos Coutinho foi preso em Feira de Santana, cidade localizada a 100 km de Salvador.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a mãe da adolescente de 12 anos, com quem o acusado mantinha contato on-line, mora em Manaus, conseguiu o endereço dele e repassou para a polícia.
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O homem foi autuado por aliciamento de menores, na Central de Flagrantes de Feira de Santana e, após pagar fiança, foi liberado e responderá ao crime em liberdade.
Primeiro contato
Segundo a SSP, o primeiro contato de Rafael com a adolescente foi através do Facebook. Após troca de mensagens na rede social, eles migraram para o WhatsApp.
Após a vítima desconfiar do homem, ela avisou à mãe, que se passou pela filha, e começou a conversar com o acusado.
Em diversos trechos, o homem pede fotos da adolescente de calcinha, sem roupa e revela desejos eróticos. Ainda segundo a SSP, Rafael Coutinho confessou ter mantido relação sexual com uma criança de quatro anos e, em outro momento, enviou um vídeo dele se masturbando.
Para conseguir o endereço do acusado, a mãe da vítima prometeu viajar para encontrá-lo pessoalmente e pediu uma foto da casa em que ele morava. Com as informações em mãos, a mãe repassou o material para equipes da 65º Companhia Independente da Polícia Militar de Feira de Santana.
De acordo com as autoridades, no celular de Rafael, apreendido no momento da prisão, foram encontradas conversas com outras possíveis vítimas e fotos eróticas.
DENUNCIE – DISQUE 100
Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência sexual infanto-juvenil:
Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutleares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher. (Fonte: Unicef)