Homem oferecia R$ 2 para cada beijo de menina de 8 anos

A criança e a irmã foram vítimas do mesmo homem que abusou da mãe delas

Foto ilustrativa de abuso infantil
Créditos: Getty Images
Foto ilustrativa de abuso infantil

Uma menina de oito anos que foi vítima do mesmo homem que abusou sexualmente da mãe dela relatou que o suspeito oferecia R$ 2 para cada beijo. O último caso ocorreu na casa da avó da criança na noite de Ano Novo. As informações são do G1.

“Ele falava assim: se você fizer este negócio comigo, beijar na boca até você parar eu ia te dar R$ 2”, contou a garota. O homem também teria assediado a irmã da menina, de apenas 11 anos. A vítima ainda afirmou que tirava a roupa “porque ele mandava” e que recebeu dinheiro dele “muitas vezes”.

Em entrevista à TV Anhanguera, a mãe das crianças disse que tentou denunciar aos parentes os abusos que sofria na infância, mas ninguém acreditou na época. O agressor é amigo próximo da família e se aproveitou da ausência da mulher para cometer o crime contra as meninas.

Após notar mudanças no comportamento das duas filhas, a mãe pediu para que um amigo conversasse com elas e descobriu os casos. Em seguida, procurou a polícia para registrar boletim de ocorrência. O acusado está foragido.

Abuso infantil é crime. Saiba como denunciar:

Disque 100: o serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF)