Homem paga para ter ‘experiência’ com pantera e acaba no hospital
Dwight Turner teve uma das orelhas rasgadas e parte do couro cabeludo arrancado
Um americano foi atacado por uma pantera após pagar para ter uma “experiência de contato total” com o felino. O caso ocorreu no final de agosto em um “santuário particular” de animais raros e ameaçados de extinção na cidade de Davie, na Flórida (EUA).
A intenção de Dwight Turner, 59 anos, era interagir com o animal, tirar algumas fotos e brincar. Parta isto, o corretor imobiliário desembolsou US$ 150 (R$ 850). No entanto, a “experiência” quase termina em tragédia.
O animal não reagiu bem a presença do homem em seu espaço e avançou sobre ele.
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Dwight teve uma das orelhas rasgadas e parte do couro cabeludo arrancado. O corretor imobiliário passou por diversas cirurgias, mas já teve alta do hospital.
De acordo com a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês), Michael Poggi, proprietário do “santuário”, tem permissão para ter a pantera, mas está sendo processado por permitir a interação com um animal extremante perigoso, além de manter bichos selvagens em cativeiro em condições pouco seguras.
Ainda que Dwight tenha assinado um termo que dizia que ele estava ciente dos riscos, como supostamente todo o negócio era ilegal, o documento não teria qualquer validade.
Quatro regras para fugir da crueldade com animais no turismo
É clássico. A pessoa paga por selfies com o animal selvagem, visita supostos santuários para carregar filhotes e compra passeio para montar em elefantes. Depois, justifica tudo isso pelo amor aos animais.
Mas ele não sabe que, por trás dessas práticas, há muita crueldade.
E quando o turista paga pela atração, ele ajuda a financiar exploração e tortura. Saiba mais aqui;