Homem racista com motoboy também já ofendeu outros profissionais
O motoboy agredido com ataques racistas não foi o único trabalhador a ser destratado pelo contabilista Mateus Abreu Almeida Prado Couto, 31 anos. Segundo apurou O Globo, ele também já destratou outros profissionais como pedreiros e seguranças. Seu pai chegou até a registrar processo judicial, alegando que o filho sofre de esquizofrenia.
Mateus Abreu mora em um condomínio em Valinhos, interior de São Paulo, na semana passada ficou conhecido por viralizar nas redes sociais um vídeo em que aparece sendo racista com o entregador Mateus Pires que registrou boletim de ocorrência. Mas, de acordo com relatos de vizinhos essa não foi a primeira vez, pedreiros do condomínio já passaram por situação semelhante, além de um segurança que trabalhava em um centro comercial da região.
Outro fato que chama a atenção é que em 2019, Mateus registrou o furto de seu carro, mas após 20 dias voltou à delegacia para esclarecer que ao automóvel, na verdade, estava em uma oficina mecânica. O pai alegou que o filho sofre de episódios de esquizofrenia, perdendo a noção da realidade.
- Tirar cidadania italiana vai ficar mais cara em 2025; entenda
- Atividade física pode acrescentar até 5 anos à sua vida
- Como aliviar os sintomas de depressão com estes aromas
- Valle del Elqui: o paraíso chileno ensolarado que une natureza, vinhos e astroturismo
Racismo: saiba como denunciar e o que fazer em caso de preconceito
Para começar, é preciso entender que a legislação define como crime a discriminação pela raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, prevendo punição de 1 a 5 anos de prisão e multa aos infratores.
A denúncia pode ser feita tanto pela internet, quanto em delegacias comuns e nas que prestam serviços direcionados a crimes raciais, como as Delegacias de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que funcionam em São Paulo e no Rio de Janeiro.
No Brasil, há uma diferença quando o racismo é direcionado a uma pessoa e quando é contra um grupo. Entenda mais.