Hospital Einstein processa Zé de Abreu por post sobre Bolsonaro
Ator acusou a instituição privada de apoiar o ataque contra o presidente, durante a campanha eleitoral, como parte de um plano político
O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, entrou com uma ação de indenização por danos morais contra o ator Zé de Abreu por causa de um post em que o ator associa o hospital à facada levada por Jair Bolsonaro (PSL), e que graças a ela, o atual presidente ganhou as eleições em outubro passado.
Para o Hospital, o post feito no início deste ano é difamatório.
Zé de Abreu disse, em 1º de janeiro, que a facada sofrida por Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral tinha sido elaborada por grupos israelenses e, assim, ajudaria na eleição do agora presidente da República. Ele é acusado de difamação, ofensa e antissemitismo.
“Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad [serviço secreto israelense], com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do primeiro-ministro israelense, o matador e corrupto Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar merda”, escreveu o ator.
O hospital solicita indenização no valor de R$ 100 mil para desestimular que outras pessoas repitam atitudes e postagens como a do ator. A ação movida pelo hospital, e já recebida por Zé de Abreu, afirma que “o réu seria alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”.