Influenciadora de 38 anos é morta a facadas pelo marido em SP

Criminoso ainda tentou atacar a filha do casal, mas ela conseguiu escapar a tempo; homem se matou após o crime

A influenciadora digital Bruna Quirino, de 38 anos, foi morta a facadas pelo marido em um apartamento no bairro Ribeiro, em Valinhos, interior de São Paulo, na noite deste domingo, 5. Segundo informações da Guarda Municipal, o criminoso, que ainda tentou atacar a filha do casal, se matou em seguida.

Brasil registra um caso de feminicídio a cada 7 horas

Influenciadora Roberta Quirino é morta a facadas pelo marido em SP
Créditos: reprodução/Instagram/@brunaquirino20
Influenciadora Roberta Quirino é morta a facadas pelo marido em SP

Bruna Quirino tinha mais de 25 mil seguidores em sua conta do Instagram, e era influenciadora de moda, maquiagem e cabelo. Ela também dava aula de zumba em uma escola em Valinhos.

Segundo o G1, a Guarda Municipal foi a primeira a chegar na ocorrência, e afirmou que foi chamada por volta das 23h para atender uma briga de casal. Quando chegou, a mulher já estava morta, com o corpo do marido ao lado.

Ainda de acordo com a corporação, a filha dos dois, de 20 anos, ouviu a briga dos pais, saiu do quarto e viu a mãe esfaqueada. O pai ainda tentou ir para cima dela, mas a jovem se trancou no quarto. A vítima ainda saiu do apartamento e tentou procurar socorro após ser esfaqueada, mas caiu na escadaria do prédio. Na sequência, o marido cometeu suicídio.

A influenciadora Bruna Quirino e o marido
Créditos: reprodução/Instagram/@brunaquirino20
A influenciadora Bruna Quirino e o marido

A filha ficou em estado de choque e precisou ser encaminhada à UPA de Valinhos. Ela recebeu alta e retornou à residência. A Prefeitura de Valinhos se colocou à disposição caso ela opte por fazer um acompanhamento psicológico na rede pública do município.

Influenciadora Bruna Quirino não é a única; saiba o que é feminicídio

O feminicídio é o homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher ou em decorrência de violência doméstica.

Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte) ou de uma briga entre desconhecidos ou é praticado por outra mulher, não há a configuração de feminicídio.