Jair Bolsonaro anuncia Ricardo Velez como ministro da Educação

O nome do futuro ministro foi divulgado nesta quinta-feira, 22, pelo próprio presidente eleito

Bolsonaro escolheu o colombiano Ricardo Velez Rodrigues para a Educação
Créditos: Reprodução/Facebook
Bolsonaro escolheu o colombiano Ricardo Velez Rodrigues para a Educação

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quinta-feira, 22, que o colombiano naturalizado brasileiro Ricardo Velez Rodrigues será o futuro ministro da Educação do país. O comunicado foi feito via redes sociais.

“Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Velez Rodriguez, filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente professor emérito da Escola de Comando e estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação”, escreveu Bolsonaro no Twitter.

Em outra postagem, o presidente eleito ressalta o currículo do escolhido: “Velez é professor de Filosofia, mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica RJ, doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho, Pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, Paris, com ampla experiência docente e gestora”.

Posteriormente, o nome mais cotado para a pasta foi o do educador Mozart Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna. No entanto, o nome do mesmo desagradou uma das principais bases eleitorais de Bolsonaro, a Bancada Evangélica, que se opôs veementemente à escolha.

Nesta quinta, o nome do procurador Guilherme Schelb, que também é evangélico, chegou a ser cotado como um possível eleito para o ministério, mas, no fim, a escolha do futuro presidente acabou sendo o colombiano.

Entre as obras de Rodrigues está “A Grande Mentira – Lula e o Patrimonialismo Petista” (Vide Editorial), na qual discorre-se que “o PT conseguiu potencializar as raízes da violência, que já estavam presentes na formação patrimonialista do nosso Estado e que se reforçaram com o narcotráfico, mediante a disseminação ao longo dos últimos treze anos, de uma perniciosa ideologia que já vinha inspirando a ação política do Partido dos Trabalhadores: a ‘revolução cultural gramsciana’”, diz a sinopse do livro.