Janaina Paschoal compara Bolsonaro com Dilma e ataca governo

"Apoiadores de Bolsonaro, acordem!", pediu a deputada

Janaina Paschoal se posiciona contra declaração de Bolsonaro sobre ditadura
Créditos: reprodução/Instagram
Janaina Paschoal se posiciona contra declaração de Bolsonaro sobre ditadura

Revoltada com a determinação de Jair Bolsonaro (PSL) de que o Ministério da Defesa faça “as devidas comemorações” pelos 55 anos do Golpe Militar de 64, a deputada federal Janaina Paschoal, do mesmo partido, atacou o presidente pelo Twitter e ainda o comparou à ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

Para a deputada, chegou a hora de Bolsonaro deixar 64 para trás e começar a trabalhar.

Veja abaixo toda a sequência de tweets feitas por Janaina:

“Ontem, fui muito criticada, em Plenário, em razão de ter defendido a necessidade de o Brasil virar a página. Sabendo que desagrado gregos e troianos, insisto: Deixem 64 em 64! Temos 2019 e diante para cuidar!”

“Dilma ficou parada em 64 e deu no que deu! Agora, ao que parece, Bolsonaro também não consegue sair de 64 e as coisas não caminham bem. Percebam que eu nem estou entrando no mérito das convicções de cada qual. A meu ver, ambos têm uma visão distorcida, mas isso não importa!”

“O que importa é que já é hora de virar a página! Se Dilma proibiu as comemorações, Bolsonaro determina as comemorações (?!). Apoiadores de Bolsonaro, acordem! Vocês estão querendo que o Presidente paute suas ações no PT? O PT fez tudo errado, não vamos acertar só invertendo!”

“É preciso dar um passo adiante! Se o Governo e seus apoiadores não saírem de 64, não pararem de se pautar pelo que fez, falou e fala o pessoal do PT, o país estará fadado ao fracasso! Todos perderemos!”

“A derrota que o Governo teve no Congresso, ontem, é perigosíssima! Não é possível que o Presidente não perceba que não dá para governar com a cabeça em 64! Podem atacar, podem xingar, podem dizer que estou criticando o Presidente, etc, etc, etc….”

“Eu só estou sendo fiel ao que disse a ele. Meu compromisso é com o Brasil. Pelo Brasil, eu quero que o Presidente seja bem sucedido. Ele vai precisar mudar a mentalidade. E, creiam, não estou falando de aceitar qualquer tipo de ilícito.”

“Não estou falando em abandono de convicções. Estou falando sobre a necessidade de entender que ser Presidente é muito diferente de ser um Deputado Temático, com todo respeito aos Parlamentares que se limitam a um único tema.”