Jogadora amamenta filha em intervalo de jogo e foto viraliza
Antonella González mostrou a todos como é lindo poder amamentar a filha, seja em qualquer lugar
A jogadora argentina de basquete Antonella González protagonizou uma bela cena que ganhou as redes sociais. A atleta do Tomás de Rocamora aproveitou o intervalo da partida contra o Vélez Sarsfield para amamentar a filha Mady, de apenas 11 meses.
O ato comoveu internautas, que acabaram viralizando a imagem nas redes sociais.
“Eu amamento ela sempre antes de começar a partida. Naquele momento nós duas precisávamos. Foi mútuo. Tínhamos terminado de ter uma conversa técnica, estávamos nos aquecendo para começar o jogo de novo e eu disse ao treinador que precisava de um tempo. É tudo muito natural”, disse Anronella à rádio argentina LT9.
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O ato ocorreu no último dia 28 de fevereiro durante partida válida pela SuperLiga Feminina de Basquete da Argentina.
Antonella conta que a decisão de voltar às quadras foi um acordo feito em família.
“Eu estava realmente ansiosa para voltar e a pandemia me ajudou nesse processo. Pude desfrutar da minha gravidez ao máximo e, depois que a Mady nasceu, voltar aos poucos à ativa. Foi uma decisão tomada junto com o pai da minha filha. A verdade é que é uma mudança importante e precisei do apoio de todos, tanto dele como da família”, contou a jogadora, que marcou 8 pontos na vitória por 61 a 44 contra o time adversário.
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Leite materno: alimento completo
Até os 6 meses, segundo o Ministério da Saúde, o bebê não necessita ingerir chá, suco, água ou outro leite. Por ser rico em anticorpos, o leite funciona como uma “vacina” e evita muitas doenças, como diarreia, infecções respiratórias e alergias, diminuindo o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
No início da mamada, o leite é mais líquido, tem mais água e sacia a sede. A gordura, que mata a fome e faz o bebê ganhar peso, fica para o final. Por isso, é importante que o bebê tenha a oportunidade de se sentir saciado, sem que a mãe fique contando o tempo.
Fora o valor nutricional e emocional, o movimento de sugar o peito é um exercício para o desenvolvimento da face da criança –promove dentes saudáveis, facilita a fala e eleva a capacidade de respiração.
Mitos do aleitamento
Organizações de saúde infantil deixam claro que não apoiam ou recomendam quaisquer usos de mamadeiras e alimentos paralelos. Água, chás e, principalmente, outros leites devem ser evitados por estarem vinculados ao desmame precoce e o aumento da morbimortalidade infantil.
Sobre a amamentação, o Ministério da Saúde aponta o que é verdade e o que é mito. Veja abaixo:
O leite materno pode ser fraco para nutrir o bebê.
Mito. Não há leite materno fraco. O leite materno apresenta composição semelhante para todas as mulheres que amamentam e é o alimento ideal para o bebê, sendo recomendado até os dois anos de vida ou mais, sendo exclusivo até o sexto mês de vida.
Seios muito pequenos não produzem leite na quantidade suficiente para o bebê.
Mito. O tamanho da mama não tem relação com a produção do leite. Tanto as mamas grandes quanto as pequenas possuem capacidade de produzir o mesmo volume de leite em uma dia.
Quem fez redução mamária ou colocou silicone não poderá amamentar.
Mito. A cirurgia nos seios não impede a mulher de amamentar, desde que durante a cirurgia sejam preservadas as estruturas das mamas.
Canjica e caldo de cana aumentam a produção de leite.
Mito. A produção do leite materno depende principalmente da sucção do bebê e do esvaziamento da mama. Portanto, quanto mais o bebê mamar e esvaziar adequadamente as mamas, mais leite a mãe irá produzir.
O leite congelado, mesmo que retirado das mamas, não tem os mesmos nutrientes.
Mito. O leite pode ser congelado por até quinze dias sem perder suas características e qualidade nutricional, desde que armazenado adequadamente.
Se a mãe tiver dificuldades de amamentar seu filho, o ideal é que o bebê mame no seio de outra mulher.
Mito. A primeira opção para a mulher que está com dificuldades de amamentar é buscar apoio junto a um profissional de saúde. Ela também poderá encontrar ajuda no hospital que teve seu bebê, em um banco de leite humano ou ainda em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) próxima à sua casa.
Não é recomendada a amamentação cruzada, que é quando o bebê mama em outra mãe. O perigo está em o bebê ser contaminado por uma doença infectocontagiosa, como a Aids.
Para saber mais, visite o site do Ministério da Saúde.