Jogo online mapeia e aponta o potencial de energia solar no Brasil

O que aconteceria se os telhados de todas as casas e prédios do Brasil recebessem painéis solares? Para mostrar a revolução que isso causaria na forma que a energia é produzida e transmitida no país, o Greenpeace disponibilizou alguns dados.

Se tivéssemos, por exemplo, um milhão de tetos solares no país, o que representa apenas 1,5% de todos os domicílios brasileiros, poderíamos desligar duas termelétricas movidas à óleo e a à carvão, as de Piratininga, em São Paulo, e Candiota, no Rio Grande do Sul. Indo além e solarizando 10% dos domicílios, seria possível nos livrar também de duas nucleares, as usinas Angra 1 e 2.

Já imaginou como a transição energética transformaria o Brasil em um país mais limpo e renovável? Para alertar a população sobre nosso potencial solar, o Greenpeace lançou nesta quinta-feira (27) a plataforma Solariza, um jogo que permite visualizar todos os telhados brasileiros, simular a instalação de placas fotovoltaicas em cada um deles e calcular o potencial do país para a geração de energia solar.

Solariza calcula o potencial do país para a geração de energia solar

O jogo funciona assim: o usuário escolhe um telhado em qualquer cidade do país e faz a marcação dele. Assim, é possível calcular qual é o potencial que a residência tem para a geração de energia e saber quanto dinheiro ele pode economizar utilizando energia solar.

O jogador que acumular mais pontos solarizando telhados receberá dois prêmios: a solarização de sua residência real e a oportunidade de participar da instalação solar de uma entidade beneficente.

Além de alertar a população, a iniciativa pretende mostrar ao poder público quão grande é o potencial dos telhados brasileiros. “Essas informações são essenciais para que os brasileiros e o governo entendam que os telhados, geralmente as áreas menos inutilizadas de nossas casas, podem ter um papel essencial na melhora da sua qualidade de vida. Mas, para que isso aconteça, o Governo Federal precisa conceder incentivos fiscais, como a diminuição do ICMS – para baratear o custo – e o uso do FGTS para bancar a instalação”, diz Bárbara Rubim, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

Participe do jogo clicando aqui.