Jogo permite que você ajude a proteger Amazônia sem sair do sofá
Por Greenpeace Brasil
Que tal ajudar a combater crimes ambientais sem sair de casa? Essa é a proposta do novo jogo do Greenpeace, “Crime na Floresta”. Gratuito, ele permite que qualquer pessoa possa investigar e denunciar possíveis fraudes na cadeia de extração de madeira na Amazônia.
A ideia do game veio durante a elaboração do relatório “Árvores Imaginárias, Destruição Real”, também feito pelo Greenpeace. A ONG comparou a quantidade de ipês nos planos de manejo do Pará com o que um estudo científico mostra que de fato pode existir naquelas áreas. Planos de manejo são documentos que as pessoas precisam apresentar aos órgãos ambientais para provar que vão explorar uma área de forma sustentável. Porém, o que o Greenpeace viu foi que dois terços desses documentos, no Pará, tem indícios de fraudes.
No papel, os criminosos dizem que em uma área há mais ipês do que existe de fato, mas na prática tiram essas árvores de locais como terras indígenas e áreas protegidas, onde a extração de madeira não é autorizada. Dessa forma eles conseguem legalizar madeira explorada ilegalmente. O problema é que isso compromete a saúde da floresta, podendo impactar a forma como ela sequestra gás carbônico e também como manda chuva para outros lugares, como o Sudeste. Também faz com que as pessoas que defendem a floresta, como os indígenas, sejam vítimas da violência praticada por esses criminosos. Por tudo isso, o Greenpeace denunciou os crimes ao Ibama, que foi verificar alguns dos locais e multou os fraudadores.
Quem joga “Crime na Floresta” pode fazer a mesma coisa que o Greenpeace fez. Ao navegar nos mapas do jogo, o jogador é desafiado a identificar indícios de fraude, retirada ilegal de madeira e destruição florestal para seguir para a próxima fase. A cada fase concluída, uma denúncia e um pedido de investigação real são enviados à Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
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