Como se não bastassem as acusações de machismo e agressão envolvendo o seu casamento com a ex-mulher, a atriz Amber Heard, o ator hollywoodiano Johnny Depp (da série “Piratas do Caribe”) resolveu encarar mais uma polêmica.

Nesta quinta-feira, 22, o ator provocou polêmica no festival de música britânico de Glastonbury ao fazer uma piada sobre assassinar Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Depp conversou com o público do festival de música e artes performáticas depois da exibição de um de seus filmes, “O Libertino”.

Em algum momento do papo, a conversa se voltou para a política e Depp polemizou perguntando há quanto tempo um ator não assassinava um presidente.

“É só uma pergunta, não estou insinuando nada… quando foi a última vez que um ator assassinou um presidente?”, indagou ele à plateia, em uma possível referência ao ator John Wilkes Booth, que tirou a vida do presidente Abraham Lincoln em 1865.

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“Agora quero esclarecer, eu não sou ator. Eu ganho a vida mentindo. Entretanto, já se passou um tempo, e talvez esteja na hora””, brincou deixando claro que queria mesmo polemizar. “Isto vai estar na imprensa”, disse antes de fazer os comentários. “Vai ser horrível”, antecipou o ator.

Nesta sexta-feira, 23, o ator publicou uma nota pedindo desculpas pela piada. No texto enviado à revista “People”, o ator afirma que foi mal-entendido. “Peço desculpas pela brincadeira de mal gosto que fiz na noite de ontem sobre o presidente Donald Trump”, disse. “Não foi entendido como eu pretendia, foi um comentário sem maldade. Só queria divertir as pessoas, não ferir ninguém”, completou.

A Casa Branca condenou a declaração do ator. “O presidente Trump condena a violência em todas suas formas e é triste que outros, como Johnny Depp, não tenham seguido seu exemplo”, afirma o comunicado também divulgado nesta sexta. “Espero que alguns dos colegas de Depp condenem severamente esse tipo de retórica, como fariam se os comentários tivessem como alvo um democrata”, completa a nota.

Essa não é a primeira vez que artistas fazer piada ou ironizam o presidente norte-americano. Há cerca de um mês, uma humorista postou um vídeo polêmico com uma cara falsa de Trump ensanguentada e, no começo da semana, outro humorista, James Corden, disse ter enviado 297 cópias do filme “Filadélfia” para Trump aprender mais sobre o víruss HIV e a AIDS.

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