Jovem se suicida após sofrer bullying por chefe e na escola
O bullying está presente em todos os lugares. Na internet, na escola ou no trabalho; não importa onde, as consequências podem ser irreversíveis.
Kenneth Suttner, de 17 anos, se matou no final de 2016 depois de ter sido ridicularizado inúmeras vezes por sua chefe, estudantes e até mesmo professores.
Nesta terça-feira, 31, o júri do Condado de Howard, em Missouri, nos Estados Unidos, condenou a funcionária como responsável pelo suicídio do jovem. O veredito foi anunciado depois de inúmeras testemunhas relatarem situações em que Suttner sofreu violências verbais e físicas. As informações são do Columbia Daily Tribune.
De acordo com uma colega de trabalho, a superior constantemente o ridicularizava e o obrigava a realizar tarefas que ninguém mais fazia. Ele teve que limpar privadas com a mão enquanto ficava deitado de bruços e sua chefe já jogou um sanduíche em sua cara por tê-lo feito incorretamente.
A acusada negou ter agido de maneira prejudicial ao jovem. O jornal Columbia Missourian informou, no entanto, que depois de ser demitida do restaurante, ela admitiu que já o xingou de “c*zão”.
A melhor amiga de Suttner revelou que ele sofria bullying no ambiente escolar por causa de seu peso e dificuldade de fala. O adolescente também foi vítima de agressões verbais por parte de uma professora. Apesar do caso ter sido relatado para a instituição de ensino, nenhuma atitude foi tomada.
- Suttner, infelizmente, não é o único e nem último a ter sofrido bullying. Segundo a ONU, esta é uma das principais causas da morte de 200 mil jovens todos os anos. Nesta publicação, os leitores do Catraca Livre relataram as violências verbais e físicas por quais já passaram.