Judeus revelam o que os nazistas fizeram com seus cães e gatos

Em parceria com ANDA
07/12/2015 15:50
Texto: Fátima ChuEcco/Redação Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais

A Anda, em uma matéria especial, foi atrás de uma parte da história não contada, mas que também causou muito sofrimento aos judeus durante a ocupação nazista: o destino de seus animais que, na época, eram em sua maioria cães e gatos. Relatos de sobreviventes residentes no Brasil mostram que, além de todo o sofrimento ao deixar suas casas, empregos e família rumo aos campos de concentração, houve ainda a dolorosa perda dos animais que faziam parte de suas vidas. Muitos judeus eram crianças e tinham laços afetivos fortíssimos com seus amigos de quatro patas.

Judeu feliz com seu cachorro. Foto do arquivo do blog “ofthingsforgotten”
Judeu feliz com seu cachorro. Foto do arquivo do blog “ofthingsforgotten”

 

Mas não houve trégua. Cães e gatos foram executados na frente dos judeus, abandonados dentro das casas, escondidos em porões, levados para morte induzida e, com alguma sorte, clandestinamente acolhidos por famílias não-judias. É provável ainda que cães e gatos tenham servido para testar as câmaras de gás antes do genocídio ter início e que também tenham servido a experimentos médico-científicos pelos nazistas. Esse é um capítulo da nossa história que vale a pena conhecer. E mais:

Quem era o gato de Anne Frank? E será que Hitler gostava mesmo de animais ou apenas de seus próprios cães? O legado: assassinato em massa de judeus teve outras consequências, décadas depois, inspirando o funcionamento das câmaras de gás ainda presentes em muitos centros de controle animal do mundo.

Embarque nessa matéria exclusiva que traz à tona um capítulo do nazismo que ficou esquecido… até agora.

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