Judeus revelam o que os nazistas fizeram com seus cães e gatos
Texto: Fátima ChuEcco/Redação Anda – Agência de Notícias de Direitos Animais
A Anda, em uma matéria especial, foi atrás de uma parte da história não contada, mas que também causou muito sofrimento aos judeus durante a ocupação nazista: o destino de seus animais que, na época, eram em sua maioria cães e gatos. Relatos de sobreviventes residentes no Brasil mostram que, além de todo o sofrimento ao deixar suas casas, empregos e família rumo aos campos de concentração, houve ainda a dolorosa perda dos animais que faziam parte de suas vidas. Muitos judeus eram crianças e tinham laços afetivos fortíssimos com seus amigos de quatro patas.

Mas não houve trégua. Cães e gatos foram executados na frente dos judeus, abandonados dentro das casas, escondidos em porões, levados para morte induzida e, com alguma sorte, clandestinamente acolhidos por famílias não-judias. É provável ainda que cães e gatos tenham servido para testar as câmaras de gás antes do genocídio ter início e que também tenham servido a experimentos médico-científicos pelos nazistas. Esse é um capítulo da nossa história que vale a pena conhecer. E mais:
Quem era o gato de Anne Frank? E será que Hitler gostava mesmo de animais ou apenas de seus próprios cães? O legado: assassinato em massa de judeus teve outras consequências, décadas depois, inspirando o funcionamento das câmaras de gás ainda presentes em muitos centros de controle animal do mundo.
Embarque nessa matéria exclusiva que traz à tona um capítulo do nazismo que ficou esquecido… até agora.