Justiça mantém punição a agente de trânsito que disse “juiz não é Deus”
Com informações da Folha de S. Paulo
A agente de trânsito Luciana Silva Tamburini não se salvou da condenação por danos morais, acionada pelo juiz Carlos de Souza Correa. Nesta quarta-feira, dia 12, desembargadores da 14ª Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mantiveram, por unanimidade, a condenação por danos morais contra a servidora. Ela teria dito que “juiz não é Deus” durante abordagem da Operação Lei Seca, em 2011.
Os magistrados mantiveram a condenação de R$ 5 mil contra a fiscal de trânsito, que já tem o dinheiro para pagar a multa graças a uma campanha de arrecadação montada na internet.
A campanha ganhou adesão nacional e já arrecadou R$ 27 mil. Segundo a reportagem da Folha, Timburini informou que o valor excedente da condenação – R$ 22 mil – será doado.
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Cronologia
No dia 12 de fevereiro de 2012, a agente abordou o juiz durante uma operação corriqueira da Lei Seca no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo Tamburini, o carro estava sem documentação e o juiz, sem documentação e documentos. Ao explicar que o carro deveria ser apreendido e encaminhado a um pátio, o juiz contestou a sua decisão.
Então, a agente de trânsito disse que “juiz não é Deus”, e por isso recebeu voz de prisão por desacato. Ambos acabaram sendo levados para a 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), onde o caso foi registrado.