Lâmpada de alga pode absorver 200 vezes mais CO2 do que árvores
Estimativa é que a lâmpada consiga absorver 1 tonelada de CO2 por ano
O bioquímico francês Pierre Calleja desenvolveu um sistema de iluminação externo que não dependem da eletricidade e ajuda a combater a emissão de CO2. Ele desenvolveu lâmpadas compostas por algas, que captam dióxido de carbono da atmosfera e o transformam em luz. Elas também produzem oxigênio.
Pierre Calleja descobriu que espécies de algas alimentam-se de dióxido de carbono e luz solar. Já o oxigênio é gerado durante a produção de carboidratos. Com a descoberta, ele dispôs as algas em um tubo de acrílico transparente com água, uma bateria e uma lâmpada.
Durante o dia, as algas produzem oxigênio com a luz solar, que é armazenado nas baterias e utilizado durante a noite para a iluminação.
- Mudança começa dentro de casa: confira dez dicas para economizar energia
- 2013 foi um dos anos mais quentes da história (e daqui para frente pode esquentar mais)
- Xixi feito nos parques de Amsterdã vai se transformar em fertilizante
- Governo do Pernambuco quer compensar 100% da emissão de CO2 de Fernando de Noronha
A lâmpada pode ser utilizada em locais com baixa incidência de luz solar, pois as algas também conseguem produzir energia a partir do dióxido de carbono. A primeira lâmpada foi instalada em um estacionamento subterrâneo em Bordeaux, França.
O objetivo é levar a iluminação para locais com muita poluição, como rodovias e avenidas movimentadas, mas ela também pode ser usada em casas e estabelecimentos comerciais.
Quando a água é retirada do recipiente, as algas também pode ser usadas como combustível.
Via Canal Tech.