Lançamento da Rede de Gentilezas tem apoio do Catraca Livre

'Queremos mostrar que, com pequenas ações, podemos fazer grandes diferenças', disse Gilberto Dimenstein durante o evento

29/08/2017 18:42 / Atualizado em 29/05/2020 18:34

Uma onda transformadora começa aos poucos, com uma ação pequena aqui, outra ali, em pouco tempo grandes mudanças foram realizadas. É esta a meta da Rede de Gentilezas, movimento que tem o Catraca Livre como apoiador e padrinho e que foi lançado em São Paulo nesta segunda-feira, dia 28, Dia Nacional do Voluntário.

Davi Campolongo, pianista de 11 anos
Davi Campolongo, pianista de 11 anos

Durante o evento, que aconteceu na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, foram apresentadas a uma plateia formada por artistas, agentes culturais, empresários, executivos e representantes de fundações algumas iniciativas ligadas à cultura e à saúde que precisam de investimento para alçar voos mais longos.

“Queremos mostrar que, com pequenas ações, podemos fazer grandes diferenças. Se as pequenas ações são coletivas, você faz diferenças maiores ainda. Com pouco, a sociedade faz muito. E vamos mostrar isso às autoridades públicas”, afirmou Gilberto Dimenstein, fundador do Catraca Livre.

O pianista-mirim Davi Campolongo, por exemplo, que aos 11 anos interpretou o maestro João Carlos Martins quando garoto, no filme “João, o Maestro”, recebeu uma bolsa de estudos da Fundação Yamaha.

O cantor lírico Jean William, descoberto pelo maestro João Carlos e que hoje já cantou e emocionou plateias de Nova York, entre outras, vai ter sua carreira internacionalizada com apoio da Lei de Incentivo à Cultura.

A plataforma Horas da Vida, que oferece atendimento médico voluntário a quem não pode pagar por consultas, terá, por um ano, seu trabalho bancado pela executiva Patrícia Vilela.

O colégio Bandeirantes irá, por sua vez, bancar os concertos digitais da Orquestra de Heliópolis, que pretende levar sua música ao maior número de pessoas.

O grupo Orquestra na Rua, que convoca músicos por redes sociais e pretende levar a música clássica para cidades do interior do Brasil, lugares que não teriam a oportunidade de receber orquestras,  ganhou o apoio do maestro Isaac Karabtchevsky para tirar o projeto do papel.

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