Liberação para buscar menino em túnel do metrô levou 61 minutos
Luan Silva de Oliveira, de 3 anos, morreu na estação Santa Cruz do metrô após ter saído de vagão e se perdido da família; Caso aconteceu no último dia 23
O jornal Folha S. Paulo publicou nesta quarta-feira, 3, informações de um relatório produzido pelo Metrô de São Paulo e apresentado em reuniões internas da companhia sobre o caso do menino Luan Silva de Oliveira, de 3 anos. Ele foi encontrado morto em um túnel da linha 1-azul após sair de vagão e se perder de familiares no último dia 23.
De acordo com a reportagem, o Metrô levou 61 minutos para autorizar as buscas pela criança nos trilhos da estação Santa Cruz em direção à estação Praça da Árvore. A primeiro aviso de que Luan havia se perdido dos familiares aconteceu às 11h07, por meio de um SMS no serviço de atendimento ao usuário da companhia. Pouco tempo depois, às 11h25, segundo documento publicado pela Folha, funcionários solicitam liberação para realizar as buscas no túnel, mas a positiva só é recebida às 12h08.
O texto também aponta que durante todo o período, desde o recebimento do SMS, funcionários procuraram pela plataforma, na entrada do metrô, em um shopping que se conecta a estação e nas instalações da linha 5-lilás, que faz conexão com a 1-azul.
- Veio para São Paulo no feriadão? Então conheça 10 museus na cidade que dá para visitar usando apenas o metrô
- Festival de Inverno em Paranapiacaba apresenta mais música e arte neste fim de semana
- SP entra em lista global com mais hospedagem para LGBTQIA+
- Lollapalooza 2024: 10 lugares para se hospedar em São Paulo
Às 12h22, Luan é avistado nos trilhos e às 12h46 equipes conseguem chegar ao local. O menino é levado à plataforma e, às 12h58, é encaminhado ao Hospital São Paulo, onde morre em seguida.
Naquele dia, a criança e seus familiares pretendiam chegar até o terminal Jabaquara, na linha 1-azul, para tomar um ônibus em direção a Santos, no litoral paulista.
O caso trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de instalar portas automáticas nas plataformas para impedir que usuários acessem os trilhos.