Lojas Americanas vendem camisetas pró-Bolsonaro e anti-Lula

Loja online disponibilizava os produtos até a última terça-feira, 28

Lojas Americanas disponibilizou por venda online camisetas exaltando Jair Bolsonaro e criticando Lula
Créditos: Reprodução/site Lojas Americanas
Lojas Americanas disponibilizou por venda online camisetas exaltando Jair Bolsonaro e criticando Lula

Uma das maiores redes de varejo do Brasil, a “Lojas Americanas” disponibilizava para compras até a última terça-feira, 28, modelos de camisetas pró-Bolsonaro e anti-Lula em suas lojas virtuais.

As estampas das peças eram das mais variadas: desde ilustrações do candidato do PSL à presidência segurando armas, até dizeres de “Lenda” e “Mito”, com associações do político a filmes como “O Poderoso Chefão”.

Já as camisetas depreciativas ao candidato do PT foram estampadas por uma mão sem o dedo mindinho seguidas das descrições “Xô, Lula” e “Fora Ladrão”.

As camisetas também estavam disponíveis nas lojas virtuais do Submarino e do Shoptime. As três empresas pertencem ao grupo B2W.

Camisetas pró-Bolsonaro e anti-Lula estavam disponíveis para venda virtual nas Lojas Americanas
Créditos: Reprodução/site Lojas Americanas
Camisetas pró-Bolsonaro e anti-Lula estavam disponíveis para venda virtual nas Lojas Americanas

Segundo o jornal “O Dia”, o especialista em direito eleitoral Alexandre Rollo afirmou que as empresas não podem interferir no processo eleitoral, embora a venda das camisetas não seja ilegal.

“A princípio, não veria grandes problemas nisso. Em momento eleitoral, a empresa está vendo que esse tipo de produto está dando lucro e sendo procurado pelo consumidor. Seria diferente se houvesse doação de camiseta”, defendeu. “[Entretanto] Nenhuma empresa poderia confeccionar produto ofensivo e por à venda”, ponderou.

Site da Lojas Americanas estava vendendo camisetas a favor de Bolsonaro e contra Lula
Créditos: Reprodução/site Lojas Americanas
Site da Lojas Americanas estava vendendo camisetas a favor de Bolsonaro e contra Lula

Ainda de acordo com a publicação, o grupo B2W informou que “a companhia desautoriza a venda de qualquer material de campanha política e que os produtos foram retirados dos sites e os sellers (lojistas independentes que integram o espaço de compra e venda dos sites), suspensos”.