‘Não matei, levei para matar’, diz Macarrão, sobre Eliza Samudio
A modelo desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi encontrado
Condenado pela Justiça como um dos responsáveis pelo desaparecimento e assassinato de Eliza Samudio, ex do goleiro Bruno do Flamengo, Luiz Henrique Ferreira Romão, de 32 anos, conhecido pelo apelido de Macarrão, afirmou, em entrevista à revista Época, que não matou a modelo.
Tentando refazer a vida, depois de conseguir o benefício de cumprir a pena em liberdade por bom comportamento, Macarrão declarou: “Eu não matei [Eliza Samudio]. Eu levei para matar”.
Romão é o ex-braço direito do goleiro Bruno. Os dois se conheceram quando ele tinha 9 anos e desde então eram parceiros inseparáveis. Em 2012, entretanto, Macarrão declarou que o ex-atleta “acabou” com sua vida.
Fora da cadeia, ele encontrou trabalho na Igreja do Evangelho Quadrangular, como zelador. Nas horas vagas, faz bico em um serviço informal de lavagem de carro e vende tênis e chinelos falsificados.
Atualmente, ele mora com a mulher e os três filhos em uma casa com os sogros, mas sonha em conseguir se reerguer e poder sustentar a família sozinho.
“Não sou aquele monstro. Meu nome não é Macarrão. Eu sou Luiz Henrique. Sempre fui moleque bom, trabalhador”, disse ele à revista.
RELEMBRE O CASO
A modelo Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010, quando deixou um hotel no Rio de Janeiro e foi ao sítio do goleiro Bruno, que na época atuava pelo Flamengo, em Esmeraldas, Minas Gerais. Desde então, nunca mais foi vista.
De acordo com a polícia, Bruno matou a modelo porque não queria reconhecer a paternidade do filho, Bruno Samudio, fruto do relacionamento extraconjugal com Eliza.
Além do jogador, outros quatro acusados, incluindo Macarrão, foram condenados por envolvimento no assassinato e desaparecimento de Samudio.
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