Mãe de garota torturada por outras 4 menores diz que não perdoa

Um vídeo publicado na redes sociais criou muita polêmica entre os internautas. Nele, quatro garotas entre 13 e 16 anos de idade aparecem agredindo com facadas e pauladas uma outra menina, de apenas 14, na cidade de Goiânia (GO). As informações são do G1.

Jovens usaram um facão e um pedaço de pau para atacar a vítima

Após a repercussão do vídeo, as agressoras foram apreendidas. A mãe da vítima comentou o caso ao G1. “Não tem perdão uma coisa dessas porque isso aí é desumano. Elas vão sair pior do que entraram. Aí elas vão matar não só a minha filha como qualquer outra que olhar para elas de cara feia”.

O caso tem nuances de um seriado de ficção da Netflix. Mas é bem real. As agressoras sentiam ciúmes do namorado da vítima, que é ex-namorado de uma das jovens. Por conta disso elas decidiram se unir e filmar toda a ação, que aconteceu no dia 29 de setembro.

A vítima foi atraída para a casa de uma das jovens suspeitas. As menores enganaram a adolescente dizendo que haveria uma festa na residência. Ao chegar ao local, ela foi esfaqueada e, em seguida, agredida com um pedaço de pau e um facão, numa sessão de tortura que durou cerca de 4 horas. As rivais chegaram a cavar um cova no quintal para que a menina fosse enterrada.

As cicatrizes da agressão

Na delegacia, uma das agressoras ainda demonstrou indignação ao saber que a vítima tinha sobrevivido.
“Todo mundo aqui estava com raiva dela. Porque ela não gosta da gente por causa desse negócio de namoradinho. No nosso pensamento, íamos bater nela, ela ia morrer e nós íamos enterrar ela. Só que aí nao deu certo, porque nós somos frouxas, sabe. Nos não damos conta de começar o serviço e terminar”, disse ao “G1”.

As suspeitas, indiciadas pelos atos infracionais análogos aos crimes de tortura e tentativa de homicídio, foram encaminhadas para casas de detenção em Goiânia e Formosa. Elas ficarão internadas por até 45 dias. A Justiça pode, então, aumentar o prazo de detenção. Se condenadas, elas podem ficar até três anos internadas.

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