Mãe de ‘Super Chico’ desabafa sobre o luto: “Luz dele vai continuar”
Daniela Bombini disse que as lembranças boas ajudam a enfrentar o luto
A mãe do pequeno Francisco Bombini, de 6 anos, conhecido como “Super Chico”, Daniela Bombini desabafou sobre o luto que vive com a morte do filho, na segunda-feira, 6, e como está se agarrando as lembranças para superar a perda. As informações são do portal G1.
Daniela Bombini disse que se lembrará para sempre de como, apesar dos problemas de saúde e a rotina de constantes internações, o filho lidava com a vida de maneira leve e brincalhona. “É no dia a dia que a gente se agarra, o Chico era tão abençoado e iluminado que eu acho que a luz dele vai continuar com a gente para sempre”, disse.
Mãe de ‘Super Chico’ tentou reanimá-lo
Daniela contou que até a hora que o menino foi dormir, na noite de domingo, ele estava bem, mas por volta de 2h30 da manhã, a enfermeira, que estava de plantão e auxiliava nos cuidados de Francisco, constatou que não havia sinais vitais ao cumprir o protocolo de verificação.
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“Ele estava bem, só passou a noite anterior um pouco agitado. Por volta das 17h ontem, ele dormiu. A enfermeira de plantão o acordou para colocar a dieta da meia-noite, aí ele estava meio dengoso. Por volta das 2h30, existe um protocolo de verificar os sinais vitais a cada intervalo de tempo, então a enfermeira foi ver. Só que ela bateu na porta do meu quarto e disse: ‘Dani, não estou conseguindo sentir os sinais do Chico’”, contou a mãe de Super Chico.
Em seguida, a mãe do menino e a família passaram a viver momentos angustiantes. Daniela contou que assim que encontrou o filho no quarto fez massagem cardíaca tentando reanimá-lo e a caminho do hospital, ela tentou uma respiração boca a boca.
Já no hospital, Chico recebeu doses de adrenalina para tentar reanimá-lo. O menino foi entubado, mas depois de 20 minutos, a família recebeu a notícia de que o menino não resistiu à parada cardíaca e morreu.
“Cheguei a me perguntar o porquê, mas não tem resposta. Eu acho que foi a hora que ele tinha que ir. Eu fiquei com incógnitas na cabeça. Não cai a ficha na hora. É uma dor dilacerante e você se sente impotente de não poder fazer nada”, lamenta a mãe de Super Chico.