Mãe é suspeita de vender filho por R$ 500 para comprar drogas
Proteger a criança é nosso dever constitucional; denuncie
Uma mulher de Umuarama, a 590 quilômetros de Curitiba (Paraná), está sendo investigada pela Polícia Civil após supostamente vender o próprio filho para um casal por R$ 500. Ela seria usuária de drogas e teria usado o dinheiro para comprar mais substâncias ilícitas.
Segundo decisão do Conselho Tutelar, o menino de 4 anos está com a bisavó, que denunciou o caso para a delegacia da cidade nesta segunda-feira, dia 2.
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De acordo com informações do Extra, o delegado Fernando Ernandes Martins, da 7ª SDP (Subdivisão Policial) de Umuarama, informou que a bisavó tentou recuperar a criança com o casal, mas eles queriam cobrar a quantia de R$ 1 mil. O homem e a mulher tem passagens pela polícia.
“A mãe disse que deixou seu filho na residência do casal porque eles queriam a criança e, por isso, passou a guarda para eles por um documento feito de próprio punho, que assinou. O casal chegou a procurar o Ministério Público para pedir a guarda provisória dele”, disse o delegado.
Martins ainda afirmou que a versão dos suspeitos é diferente e, por isso, um inquérito foi instaurado para averiguar o caso. “O casal contou que se prontificou a cuidar da criança, que estaria abandonada porque a mãe tinha problemas com drogas, e que deu o dinheiro não como se estivesse comprando, mas como uma forma de ajudar”, contou.
“Mas o que chamou nossa atenção é que essa mulher que pegou a criança tem passagem por tráfico de drogas e seu marido por roubo, então começamos a desconfiar que o tráfico pegou a criança. Vamos apurar o que eles queriam fazer com essa criança, se era para cuidar mesmo ou se era para vender para outras pessoas”, completou o delegado.
A mãe do menino teria se mostrado arrependida de ter deixado o filho em outra casa e foi tentar recuperá-lo, mas ouviu a mesma exigência feita à bisavó. A mulher tem outros quatro filhos, que vivem com outras pessoas, segundo as investigações. Ela pode responder por abandono material e intelectual da criança. Já o casal pode responder por subtração de incapaz.
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