Mãe se recusa a vacinar filho e é presa nos Estados Unidos

O movimento antivacinação tem ganhado cada vez mais adeptos
Créditos: Getty Images
O movimento antivacinação tem ganhado cada vez mais adeptos

Rebecca Bredown não queria que o filho de nove anos fosse vacinado e recebesse imunização e acabou condenada a sete dias de prisão na semana passada. As informações são da “BBC Brasil“.

Ela mora no Estado americano de Michigan, que permite que pais não vacinem ou atrasem a vacinação dos filhos por crenças pessoais. Mas, mesmo assim, Rebecca foi presa após ter se recusado a cumprir uma ordem judicial que determinava a vacinação do filho.

A razão da prisão é que Rebecca teria concordado com o pai da criança, de quem é divorciada, que vacinaria o filho.

Além da condenação, Rebecca ainda perdeu a guarda temporária do filho para que o pai pudesse levar o menino para ser vacinado.

Separados desde 2008, Rebecca e o marido dividem a guarda da criança de 9 anos e haviam concordado desde o nascimento do filho que espaçariam e atrasariam as vacinas do menino.

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Após a separação, no entanto, o pai da criança mudou de ideia e entrou na justiça contra a mãe para que o filho recebesse vacinação adequada.

Durante o julgamento, Rebecca, que é adepta do movimento de antivacinação, afirmou que a opção de não vacinar o filho era uma “questão de escolha” e que vaciná-lo” ia contra as suas crenças.

“Eu prefiro ficar atrás das grades defendendo o que acredito, do que aceitar o que eu fortemente não acredito”, disse ela.

Além de questões religiosas, muitos defensores da antivacinação alegam temer que o procedimento posso prejudicar as crianças.

No Brasil, a vacinação do calendário-básico, definida pelo Ministério da Saúde, é obrigatória por lei, exceto em casos de apresentação de atestado Médico de contraindicação.

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