Maioria dos pais que bate em seus filhos
afirma que ato não funciona, diz estudo
Por mais inaceitável que seja bater em uma criança, infelizmente essa prática ainda acontece em muitas famílias. Um estudo realizado pela ONG Zero to Three, nos Estados Unidos, revelou que cerca de um quarto dos pais de crianças com menos de cinco anos de idade dizem bater em seus filhos, como forma de disciplina, uma ou mais vezes por semana.
A pesquisa ainda constatou que dos 2.200 pais norte-americanos entrevistados, cerca de um quinto bate nos filhos com mais frequência e 17% usa objetos, como cinto ou colher de pau, na violência. No entanto, segundo o estudo, a grande maioria destes pais entrou em contradição ao afirmar que bater não é uma forma muito eficaz de disciplinar as crianças.
Cerca de 90% dos pais participantes do estudo disseram amar seus filhos, embora criá-los seja um desafio nada fácil. Uma das tarefas mais difíceis, segundo eles, é a disciplina.
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Embora a técnica de punir com violência seja antiga, ela ainda é notável em todos os níveis de educação e sociedades, com algumas exceções. Segundo o estudo, alguns pais recorrem à punição corporal por frustração e medo, como também por não compreenderem por completo o desenvolvimento infantil.
A pesquisa também mostrou que o ato de bater está ligado a uma série de consequências negativas, especialmente entre as criancas mais novas, e que também prejudica os pais, por causar angústia.
O estudo demonstrou que os pais geralmente agem com violência quando a criança está em perigo ou quando eles não sabem mais o que fazer para interromper uma ação da criança considerada “errada”. Porém, segundo os pesquisadores, os pais não devem reagir a um momento de estresse do filho com violência ou nervosismo, pois acabam agindo sem pensar e sem gerir as emoções.
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