Maracatu e Cavalo-Marinho viram Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

Medida estimula a visibilidade e preservação dessas manifestações culturais pernambucanas

05/12/2014 16:57 / Atualizado em 04/05/2020 16:39

A cultura popular pernambucana ganhou novo motivo pra se orgulhar. Esta semana, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu ao Maracatu de Baque Solto e de Baque Virado, e ao Cavalo-Marinho, o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

A decisão foi tomada no último dia 03, na 77ª Reunião Deliberativa do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, realizada no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília. Participaram do encontro representantes das três manifestações, o secretário estadual de cultura de Pernambuco, Marcelo Canuto, e Severino Pessoa, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe.

Maracatu Baque Solto, Virado e Cavalo-Marinho.
Maracatu Baque Solto, Virado e Cavalo-Marinho.

O Maracatu de Baque Virado tem um conjunto musical percussivo e o cortejo sai pelas ruas para desfiles durante o carnaval.  Essas nações de maracatus estão localizadas principalmente nos centros urbanos. Já o maracatu de baque solto, também chamado de Maracatu Rural, está associado ao ciclo canavieiro e tem a marcação do seu ritmo na figura do Caboclo de Lança e nos chocalhos.

Por sua vez, o cavalo marinho é uma brincadeira popular com músicas, coreografias, poesias e é apresentado durante o ciclo natalino, com personagens mascarados e bichos, como o boi e o cavalo e momentos em que há culto à Jurema Sagrada. Os brincadores são, em geral, trabalhadores da zona rural.