Maria Casadevall volta falar sobre polêmica com Caio Blat

A polêmica envolvendo uma publicação feita pelo ator Caio Blat que foi considerada machista, e a atriz Maria Casadevall continua repercutindo.

Nesta quinta-feira, 26, o ator se retratou e agradeceu pelo debate promovido através da postagem onde a frase “Bruta não, mal domada”, foi o cerne da confusão.

“Agradeço a todos que comentaram e contribuíram com sua opinião, enriquecendo esse debate. Espantei-me com a frase, procurei saber e me surpreendi mais ainda ao saber que se tratava de um grupo de mulheres e que o bordão típico, de cunho evidentemente machista, pode ser motivo de orgulho e identidade, em outro contexto cultural, com diferente interpretação, irônica e humorada, vide a figura que acompanha a frase, com a imagem de uma mulher laçando o homem. Postei! Sem fazer nenhuma piada machista, mas como provocação, pela contradição da imagem. E fico feliz que tenha espantado tanta gente, gerado discussões e dúvidas, mostrando que nossa sociedade está amadurecendo nessa questão. E que o assunto é complexo e não se encerra aqui”, justificou, segundo print compartilhado pela revista “Caras“.

Horas depois da fala de Blat, Maria Casadevall voltou a se pronunciar sobre o ocorrido e declarou: “Não vou falar sobre o Caio. Não posso. Não nos conhecemos, seria injusto.”

Leia também: 10 motivos para lutar contra machismo e desigualdade de gênero

“Mas podemos falar sobre um homem coberto de todos os privilégios que a nossa sociedade tem para lhe oferecer e que ainda por cima ocupa o lugar de figura pública (…) a ideia de que mulheres devem ser domadas por homens (…) e ideias que, às vezes, moram dentro de brincadeiras aparentemente inofensivas têm consequências. E isso é grave”.

https://www.instagram.com/p/BiDWiucFBNc/?utm_source=ig_embed

O também ator Johnny Massaro que na ocasião da polêmica saiu em defesa de Caio Blat, se retratou nesta quinta-feira, com um textão no Instagram, onde pede desculpas e discorre sobre o feminismo.

“Decidi não me esconder atrás do medo de ser mal interpretado. A gente sabe quem é vítima nessa história e não posso nem quero assumir esse papel. Tenho profundo respeito pela luta feminista. Tenho consciência da importância do sagrado feminino e do alinhamento dessa energia dentro de mim, inclusive, e trabalho para isso. Não vejo qualquer porquê de um ser humano ser – por qualquer motivo que o defina a priori – motivo de destinação ou desrespeito”.

Leia também: