Marido corta orelhas de mulher no Afeganistão
Mais um ato de violência doméstica no Afeganistão, país que vem tentando aprovar leis para proteger as mulheres. O caso aconteceu na província da Balkh, Zarina teve suas orelhas cortadas pelo próprio marido.
Ela conta que o homem a acordou de maneira brusca, logo amarou seu corpo e cometeu a barbárie. A moça, de 23 anos, não sabe por qual motivo ele agiu dessa forma. Casada desde os 13 anos, a relação sempre foi marcada por agressividade. Zarina não queria mais continuar casada e até a casa dos pais foi proibida de frequentar.
O notícia foi publicada na BBC, o veículo entrevistou a mulher que conta: “Ele sempre foi um homem muito desconfiado e frequentemente me acusava de conversar com outros homens quando ia visitar meus pais.”
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O Afeganistão é um dos países com maior incidência de violência contra a mulher. Já aqui no Brasil você pode e deve denunciar, saiba como:
- Como denunciar a violência doméstica
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia, 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.