Massacre em presídio no AM é o maior desde o Carandiru
Uma rebelião no maior presídio do Amazonas registra, até o momento, ao menos 60 presos mortos, segundo a Segurança Pública do Estado. Informações divulgadas na Folha de S. Paulo mostram que há decapitados entre as vítimas.
O massacre é o maior em número de mortes desde o episódio ocorrido no Carandiru, em 1992, quando 111 presos foram mortos na casa de detenção de São Paulo.
Desde então, entre os maiores massacres ocorridos em prisões brasileiras, estiveram uma rebelião de 2004, na Casa de Custódia de Benfica (RJ), quando morreram 31 pessoas, e o motim no presídio de Urso Branco (RO), que deixou 27 mortos em 2002.
- São Caetano inaugura parque linear na Kennedy e entrega Cidade das Crianças revitalizada
- Viajar sozinha no Brasil: 3 lugares para uma experiência transformadora
- 8 cursos gratuitos sobre sustentabilidade e ESG
- Sintomas comuns de câncer de fígado que podem ser confundidos com indigestão ou outras condições mais simples
Em Manaus, o motim começou no domingo (1º), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no km 8 da BR-174.
A rebelião foi motivada por uma briga entre as facções Família do Norte e PCC, segundo Marluce da Costa Souza, coordenadora da Pastoral Carcerária do Estado. Na unidade havia 1.224 homens, o triplo da capacidade (de 454 vagas).
O Brasil é o quarto país com maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (com mais de 2 milhões de presos), China (1,6 milhão) e Rússia (644 mil). No país, segundo dados de 2014, são 622 mil presos.
Leia a reportagem na íntegra aqui.
- Veja também: Entenda a realidade dos presídios brasileiros