Massacre em Suzano: Justiça solta acusados de participação no ataque

O trio teria vendido as armas e as munições utilizadas pelos jovens no momento do ataque

A Vara Criminal de Suzano decidiu soltar na tarde de sexta-feira, 14, três homens presos por envolvimento no massacre da Escola Estadual Profº Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, no dia 13 de março de 2019.

Geraldo de Oliveira Santos, Cristiano Cardias de Souza e Adeilton Pereira dos Santos estavam detidos na Penitenciária 2 de Tremembé, no inteiro paulista, acusados de fornecer armas e munições aos assassinos que invadiram e dispararam contra alunos e funcionários durante um dia letivo da escola. A Justiça considerou que os três não sabiam que as armas seriam utilizadas no crime.

Massacre aconteceu dentro da Escola Estadual Prof. Raul Brasil, em Suzano (SP)
Créditos: Foto: Google Street View/Reprodução
Massacre aconteceu dentro da Escola Estadual Prof. Raul Brasil, em Suzano (SP)

Segunda a Polícia Civil, as investigações apontaram que Geraldo de Oliveira, vendeu aos assassinos um revólver calibre 38 e munições. O negócio teria sido intermediado por Cristiano Cardia e Adeiton Pereira. Um quarto suspeito de participação no esquema das armas, foi solto pela Justiça no final do ano passado.

Relembre o caso

Na manhã do dia 13 de março de 2019, o ex-aluno Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25, invadiram armados a escola Raul Brasil, em Suzano. Eles dispararam contra as pessoas e mataram cinco alunos e duas funcionárias da escola. Depois do ataque, o adolescente matou o mais velho e se suicidou em seguida.

Antes de entrar na escola, a dupla já tinha assassinado o proprietário de uma loja da região.

Relembre aqui os depoimentos emocionantes dos jovens que estavam na escola naquele dia.