MC Diguinho se defende após acusação de apologia ao estupro
Equipe do cantor divulgou comunicado se retratando
A assessoria de imprensa de MC Diguinho divulgou comunicado oficial na última quarta-feira, 17, por meio do Instagram, se retratando após o lançamento da música ‘Só Surubinha de Leve’, que faz apologia ao estupro.
A equipe do funkeiro disse que a letra da canção apresenta um “conflito de informações” inadequado, e deu a entender que Diguinho não tem o perfil de um machista.
“MC Diguinho reconhece o conflito de informações devido toda a repercussão. O mesmo informa que em sua residência moram sua mãe, irmãs e uma sobrinha. E que jamais iria denegrir a honra e moral das mulheres”, dizia parte da nota.
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Os representantes do cantor informaram ainda que a música será reformulada e lançada em uma versão mais ‘light’.
https://www.instagram.com/p/BeEWG04BrBL/?taken-by=mcdiguinho
Spotify, Deezer e YouTube retiraram de suas plataformas a música. “O catálogo do Spotify é abastecido por centenas de milhares de gravadoras, artistas e distribuidoras em todo o mundo. Eles são devidamente avisados sobre nossas diretrizes e são responsáveis pelo conteúdo que entregam. Desta forma, informamos que contatamos a distribuidora da música ‘Só Surubinha de Leve’ a respeito do ocorrido, e fomos informados que a faixa será retirada da plataforma nas próximas horas, uma vez que o tema foi trazido à nossa atenção. A música está atualmente no Top Viral pois teve um pico de consumo nos últimos dias.”
A estudante paraibana Yasmin Formiga, 20 anos, foi quem iniciou os protestos contra a música nas redes sociais. “Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano”, declarou ela em postagem que viralizou.
- Andar pelas ruas e ouvir um comentário obsceno sobre o seu corpo é um elogio? Ouvir uma cantada no ambiente de trabalho é algo natural? Ser “encoxada” no transporte público faz mesmo parte da rotina das grandes cidades? A resposta para todas essas perguntas é NÃO. Tudo isso é assédio sexual. Saiba como se defender!
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