Memória e dor: museu lembra tortura e genocídio de curdos no Iraque

Por Orlando Crowcroft, da Vice

07/11/2013 10:21 / Atualizado em 06/05/2020 15:42

 
 
O repórter Orlando Crowcroft, da Vice, foi até o Iraque e visitou o Amma Suraka, antigo quartel general da Mukhabarat, agência de inteligência de Saddam Hussein e o classificou como o “museu mais deprimente do mundo”.

 
 

Ali, os curdos, inimigos políticos do regime de Sadam Hussein, eram torturados. Manequins de gesso lembram as técnicas de torturas utilizadas contra estudantes, nacionalistas curdos, dissidentes ou qualquer pessoa que chamasse a atenção do exército iraquiano.

O repórter da Vice ainda relata que os soldados saiam pelas ruas e escolhiam mulheres aleatoriamente, que eram estupradas no centro de tortura.

 
 

A prisão funcionou de 1979 à 1991, quando o exército curdo conseguiu invadir o local e libertar os prisioneiros.

Na parte final do museu, o memorial Al-Anfal tem 180 mil cacos de vidro espalhados pelas paredes, representando o número de curdos mortos por Saddam.

Leia matéria completa no site da Vice e conheça mais da história do museu.