Memórias do subsolo
Apesar de já ter três filhos, um médico resolveu adotar uma menina. Anos depois, ele adoeceu gravemente e precisava de um rim. Não se encontrava ninguém compatível entre filhos, primos e tios.
À medida que o tempo passava, o desespero aumentava, numa contagem regressiva. Descobriram, enfim, que o melhor doador estava ao seu lado, embora não tivesse o sangue familiar. Era a própria filha adotiva, que, desde o início da doença, vinha insistindo para fazer os exames, mas não era ouvida.
Essa e muitas histórias de crianças adotadas, inverossímeis se fossem ficção, entraram no cotidiano da atriz Mika Lins -e, agora, ela quer levá-las para a tela.
Isso porque Taciane, uma criança adotada, entrou com ainda mais força na vida da atriz, fazendo-a mergulhar num universo que lhe era desconhecido. “Senti que precisava compartilhar minhas descobertas.”
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Já está em fase de preparação o roteiro de um documentário focado na adoção de crianças já grandes, como Taciane, que, na maioria das vezes, são esquecidas.
Trecho da coluna Urbanidade, publicado no jornal Folha de S. Paulo